sexta-feira, 30 de agosto de 2013

ARMAS QUÍMICAS E BIOLÓGICAS

ALÔ PESSOAL!
Com uma guerra batendo na porta de casa, ainda não se pode afirmar, com 100% de certeza, o uso de armas químicas na Síria.
Mas você pode se localizar  e entender , basta ler o texto abaixo , da revista SUPER, escrito por Fátima Cardoso:


A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) marcou a entrada da química nos campos de batalha. Em 1915, o cientista alemão Fritz Haber teve uma idéia para obrigar as tropas inimigas a sair da proteção das trincheiras e aceitar o combate a céu aberto: espalhou gás cloro num front perto da cidade belga de Ypres. Foi uma devastação - 5 mil desprevenidos soldados franceses foram mortos e outros 10 mil ficaram feridos. O cloro pertence ao grupo dos gases sufocantes, que irritam e ressecam as vias respiratórias. Para aliviar a irritação, o organismo segrega líquido nos pulmões, provocando um edema. A vítima morre literalmente afogada.
Como se não bastasse o cloro, a desenvolvida indústria química alemã -especialmente a tristemente famosa IG Farben - redescobriu o gás mostarda, inventado meio século antes na Inglaterra. Além de atacar o revestimento das vias respiratórias provocando feridas e inchaço, esse gás com cheiro de mostarda (daí o nome) provoca bolhas e queimaduras na pele e cegueira temporária. Inalado em grande quantidade, mata. Os franceses retrucaram como cianeto de hidrogênio e o ácido prússico, chamados gases do sangue. Quando inaladas, as moléculas desses gases se unem à hemoglobina do sangue, impedindo-a de se combinar com o oxigênio para transportá-lo às células do corpo, causando a morte.
Ao todo, as mortes provocadas por gases venenosos na Primeira Guerra Mundial somaram perto de 100 mil; os feridos, em torno de 1,3 milhão. A fama de vilão porém recaiu exclusivamente sobre Fritz Haber, o mentor do ataque alemão a Ypres. Pouco lhe valeu ser contemplado com o Prêmio Nobel de Química em 1918 - sob protesto dos cientistas - por ter conseguido a síntese da amônia, inventando assim os fertilizantes químicos. Quando Hitler chegou ao poder na Alemanha em 1933, Haber, por ser judeu, emigrou para a Inglaterra. Ao encontrá-lo em Londres, logo em seguida, o físico inglês Ernest Rutherford , também Prêmio Nobel, recusou-se a apertar-lhe a mão. O criador da guerra química morreu no ano seguinte, de ataque cardíaco. Em 1925, a Liga das Nações, precursora da ONU, havia proibido no Protocolo de Genebra o uso militar de gases asfixiantes, tóxicos e outros, assim como o de agentes bacteriológicos.
A Liga omitiu-se, porém, quanto a fabricação e estocagem desses venenos. Mal tinha secado a tinta do protocolo, a Espanha reprimiu a gás mostarda uma revolta em Marrocos, então sua possessão. E em 1931 o Japão usou fartamente armas químicas na invasão da Manchúria, onde também realizaria horrendas experiências de guerra bacteriológica. Em 1936, as tropas italianas jogaram gás mostarda na Etiópia, matando homens, animais e envenenando rios.
Naquele mesmo ano, na IG Farben alemã, um químico chamado Gerhard Schrader estava incumbido da pacífica tarefa de desenvolver inseticidas. Trabalhando com organofosforados - compostos de carbono, hidrogênio e oxigênio misturados ao fósforo -, Schrader sintetizou um produto tão mortífero que era impossível usá-lo como inseticida. Estava criado o tabun, o primeiro dos gases neurotóxicos (que agem sobre os nervos), até hoje a mais terrível espécie de arma química já inventada. Dois anos mais tarde, Schrader inventou o sarin; e já nos estertores da Segunda Guerra Mundial, em 1944, criou o soman, oito vezes mais letal que o primeiro e duas vezes mais que o segundo.
Os gases dos nervos matam em minutos. Atuam inibindo uma enzima chamada acetilcolinesterase, necessária ao controle dos movimentos musculares. Essa enzima bloqueia os impulsos nervosos que ativam os músculos. Quando o gás neurotóxico é absorvido, por inalação e contato com a pele, a produção da enzima cessa imediatamente. Todos os músculos então se contraem sem parar e acabam estrangulando os pulmões e o coração. É mais ou menos assim, por asfixia, que morrem os insetos atacados com inseticidas.
Os gases mortíferos dos nazistas não chegaram aos campos de batalha, mas foram empregados em larga escala no assassinato de populações inteiras: a IG Farben desenvolveu o zyklon-B, o gás usado pelos nazistas para matar milhões de judeus nas câmaras dos campos de extermínio. Terminada a guerra, os aliados se apoderaram das técnicas e dos estoques da IG Farben. Em pouco tempo, carregamentos secretos de gases dos nervos chegaram aos Estados Unidos e à União Soviética. Ainda havia o que aperfeiçoar nessa área.No começo da década de 50, a empresa química inglesa ICI criou a chamada família V, com os gases VE e VX, muitas vezes mais tóxicos que os dos alemães se é que é possível imaginar isso.
A praga continuou a cruzar novas fronteiras. Durante os sete anos da Guerra Civil no Iêmen do Norte, de 1962 a 1969, as tropas egípcias que participavam do conflito usaram armas químicas vindas da União Soviética. O maior escândalo, porém, aconteceu do lado americano. Na Guerra do Vietnã, os Estados Unidos jogaram, além do conhecido incendiário napalm, toneladas de gás lacrimogêneo, que irrita os olhos e as vias respiratórias, deixando as vítimas fora de combate por algum tempo. O gás lacrimogêneo é usado em muitos países para dispersar manifestações de rua.
Pior que isso foi o emprego dos desfolhantes, conhecidos como agentes laranja, azul e branco. Os desfolhantes haviam sido inventados no fim da Segunda Guerra, no principal laboratório de pesquisa do Exército dos Estados Unidos, em Fort Detrick. Tais herbicidas servem para destruir ervas daninhas nas plantações. O agente laranja, o mais usado no Vietnã, mistura de dois herbicidas, tinha o objetivo de destruir plantações e florestas, principalmente matas fechadas à beira dos rios, de onde os guerrilheiros vietcongues fustigavam tropas americanas.
Dessa vez, porém, os cientistas honraram a ética da profissão e pressionaram o Congresso americano a proibir a fabricação de armas químicas. De fato, a produção dessas armas chegou a ser suspensa em 1969. A população despertou para o problema um ano antes, quando durante testes com gases neurotóxicos na base militar de Dugway, no Utah, um vazamento do produto matou 6 mil carneiros das redondezas.O perigo de viver perto dos armazéns de veneno já não podia ser subestimado. A notícia do acidente só chegou ao conhecimento da opinião pública por causa da morte dos carneiros, que não pôde ser ocultada. Mas é virtualmente impossível, nos Estados Unidos ou em qualquer outro país, identificar os cientistas a serviço do mal.
Em nome da segurança nacional, eles permanecem sempre anônimos, da mesma forma que os laboratórios envolvidos nas experiências. Mas, como os gases, informações vazam. Na Universidade da Pensilvânia, em 1965, a desconfiança de um estudante levou à descoberta de dois contratos secretos com o Pentágono para pesquisa em guerra química e biológica. Empresas como a Dow Chemical e a Monsanto foram acusadas de fabricar desfolhantes. Na Alemanha, pelo menos treze empresas fornecem pesticidas aparentemente inocentes a países do Terceiro Mundo. A rigor, raras armas químicas conhecidas foram criadas em laboratórios exclusivamente militares - cientistas acadêmicos ou empregados em indústrias sempre estiveram por trás dessas pesquisas.
Não é preciso construir instalações especiais para fabricar armas químicas. Para a vida ou para a morte, a indústria química funciona do mesmo modo, com dois processos: conversões químicas e operações unitárias. Conversões são reações entre produtos químicos nos reatores, recipientes de aço inoxidável revestidos às vezes de materiais cerâmicos ou plásticos. Operações unitárias são as conversões físicas, como destilação, evaporação ou filtração. A grande diferença entre uma indústria química qualquer e uma produtora de gases venenosos está no cuidado de quem lida com o material. Naturalmente, quanto mais tóxicos os produtos, maior a necessidade de segurança. Já lançar armas químicas é uma operação semelhante a um ataque normal de artilharia - com a diferença de que as bombas não carregam apenas explosivos, mas também gases. Como os venenos químicos são perigosos também para quem os joga, os atacantes devem estar protegidos contra eles. Pensando nisso, os americanos desenvolveram as chamadas armas binárias. Estas têm dois compartimentos, cada um com uma substância por si só pouco tóxica. A mistura ocorre na hora da explosão, formando gás mortal.
Mesmo que os combatentes estejam protegidos com máscaras e roupas emborrachadas, a luta prolongada no front envenenado pode ser cruel. As roupas, extremamente desconfortáveis, tendem a provocar desidratação. Estudos soviéticos mostraram que, depois de usar a roupa protetora por dezoito horas seguidas, um soldado fica totalmente fora de combate. Os soldados britânicos, de seu lado, levam presos ao uniforme pequenos papéis que mudam de cor na presença de gases tóxicos. Ao perceber que foi atacado com gás dos nervos, o soldado se aplica imediatamente uma injeção de atropina, um antídoto que traz consigo. A atropina, substância derivada de uma planta chamada beladona, faz no organismo o papel da acetilcolinesterase inibida pelo gás. Porém, se o alarme for falso, a atropina fará com que a pessoa sinta os mesmos efeitos que o gás lhe provocaria.
O serviço de inteligência americano, CIA, calcula que vinte países têm armas químicas e outros dez estão na fila para começar a produzi-las. Os arsenais conhecidos estão nos Estados Unidos (30 mil toneladas), na União Soviética (400 mil toneladas), na França e no Iraque. Os países que provavelmente têm mas não confessam são Egito, Síria, Líbia, Israel, Irã, Etiópia, Birmânia, Tailândia, Coréia do Norte, Coréia do Sul, Vietnã, Formosa, China, África do Sul e Cuba. Nas mãos das superpotências nucleares, pouca diferença fazem os estoques químicos.
O equilíbrio pode romper-se, porém, com a propagação de armas semelhantes pelo mundo afora - o mesmo temor, por sinal, inspirou os esforços contra a proliferação nuclear. A indignação causada pelo ataque iraquiano a Halabja serviu ao menos para disparar uma nova investida pelo desarmamento químico. No começo do ano, em Paris, representantes de 149 países condenaram o uso de armas químicas como passo inicial para futuro acordo de completo banimento. Quem viver verá.




Um bombardeio de doenças.
Existe algo ainda mais cruel que os gases venenosos. São as armas biológicas - bactérias para matar o inimigo de doença. As mais cotadas propagam males como dengue, botulismo, antraz e peste. O dengue, uma febre tropical causada por vírus, é comum no Brasil e provoca principalmente dor e rigidez nas juntas do corpo. Pelo menos não é fatal. Já o botulismo é um envenenamento por uma toxina segregada por uma bactéria. Um dos mais poderosos venenos conhecidos, a toxina danifica o sistema nervoso, causando a morte pela paralisia dos músculos respiratórios.
Bacilo nocivo aos animais, o antraz pode ser fatal ao homem se for ingerido ou inalado. Dentro do organismo, o bacilo ataca o coração e outros órgãos vitais. As bombas de peste seriam das formas bubônica e pneumônica. A primeira não é fatal, mas a pneumônica mata por edema pulmonar. Aperfeiçoados pela engenharia genética, mesmo os vírus e bactérias não mortais podem se tornar resistentes a qualquer antibiótico ou outra defesa conhecida, vitimando populações inteiras. Na Segunda Guerra Mundial, o Japão atacou onze cidades chinesas com bombas bacteriológicas. Além disso, japoneses e alemães usaram prisioneiros como cobaias em experiências com agentes infecciosos.
A Convenção das Armas Biológicas e Toxinas, de 1972, proíbe o seu desenvolvimento, produção e estocagem. A despeito disso, calcula-se que uma dezena de países fabricam tais armas. Ao contrário das suas parentes químicas, essas nunca foram usadas em larga escala nos campos de batalha. Para o especialista inglês Julian Perry Robinson, da Universidade de Sussex, uma explicação pode estar no fato de que o uso de um organismo vivo para atacar outro dá margem a todo tipo de situações imprevisíveis "e os militares não gostam de armas que não possam controlar".

terça-feira, 27 de agosto de 2013

CUIDADO COM A DIOXINA NOS PLÁSTICOS!

 ALÔ PESSOAL!!!! 
Alerta para as dioxinas!
fonte:http://dioxinas.upan.org.br/

Nenhum recipiente de plástico no microondas

Nenhuma garrafa de água no 'freezer'.

Nenhum envoltório de plástico em microondas.

John Hopkins recentemente mandou isto em um dos seus comunicados à imprensa. Esta informação está também circulando no Centro Médico Walter Reed, do Exército.

A substância química dioxina causa câncer, especialmente câncer do seio.

As dioxinas são altamente venenosas para as células dos nossos corpos.

Não congele garrafas plásticas com água, pois isto libera dioxinas do plástico.

Recentemente o Dr Edward Fujimoto, Gerente do Programa de Bem-Estardo Hospital Castle, esteve num programa de TV para explicar este risco para a saúde. Ele falou sobre as dioxinas e o quanto elas são ruins para nós. Ele disse que não devemos aquecer nossos alimentos no microondas usando vasilhas de plástico.

Isto se aplica especialmente para os alimentos que contenham gordura. Ele disse que a combinação de gordura, alta temperatura e plásticos libera dioxinas para os alimentos e, finalmente, para dentro das células do corpo.

Em lugar dos plásticos ele recomenda usar vidro, tais como Corning Ware, Pyrex ou vasilhas de cerâmica para aquecer os alimentos. Obtêm-se os mesmos resultados, mas sem a dioxina .Para coisas como  macarrão de cozimento rápido e sopas, etc., eles devem ser removidos da embalagem e aquecidos em outro recipiente.

Papel não é ruim, mas não se sabe o que o papel contém. Simplesmente, é mais seguro usar vidro temperado. Ele nos lembra que algum tempo atrás, alguns dos restaurantes de comida rápida (fast food) abandonaram recipientes de espuma e passaram para papel. O problema das dioxinas foi uma das razões.

Ele também ressaltou que envoltório plástico, como o filme plástico, é também tão perigoso quando colocados sobre os alimentos a serem cozidos em microondas. Com o alimento sob a ação da microonda, a alta temperatura acarreta que efetivamente toxinas venenosas evaporem do envoltório plástico penetrem no alimento. Como substituto, cubra o alimento com toalha de papel.

 As dioxinas e os furanos são uma classe de hidrocarbonetos clorados produzidos involuntariamente em uma série de processos químicos, térmicos e biológicos. Essas substâncias estão entre as mais cancerígenas conhecidas, representando um risco muito grande à saúde e ao meio ambiente. Por isso, esses elementos estão listados na Convenção de Estocolomo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes, e precisam ser medidos, monitorados e reduzidos drasticamente para eliminar os riscos à população. 
A dioxina consiste em um organofosforado altamente carcinogênico, compostos por um grupo de anéis de benzeno, dois átomos de oxigênio e quatro átomos de cloro.
Existem 75 tipos diferentes de dioxinas, sendo a mais tóxica a 2,3,7,8-tetroclorobenzeno-p-dioxina, também conhecida como TCDD. As dioxinas são subprodutos não intencionais de diversos processos industriais nos quais se utiliza ou queima cloro na presença de materiais orgânicos.
As principais fontes de dioxina são os incineradores de lixo hospitalar e doméstico e as queimadas desregradas. Outras fontes englobam os processos industriais que utilizam cloro para produzir resina plástica PVC (polivinil cloreto), agrotóxicos e fábricas de celulose que usam o cloro para clarear a polpa para produzir papel branco.
A alimentação representa a maior fonte de exposição dos humanos à dioxina, sendo a carne, os laticínios e os peixes os principais produtos alimentícios contaminados. Os animais terrestres absorvem a dioxina a partir do pasto que consomem, sendo estes contaminados pela dioxina encontrada na atmosfera ou pela mesma que se fixa nos solos e nas plantas. Desta forma, há o acúmulo desta substância na musculatura e órgãos dos animais que, posteriormente, são utilizados na alimentação humana.
Sabe-se que a dioxina pode ser carregada pelo vento por longas distâncias do local onde foram geradas. Estudos apontam que a população que vive no Ártico apresenta elevado nível de dioxina em seu organismo, mesmo estes indivíduos estando tão longe das principais fontes geradoras de dioxina.
Estudos evidenciam que a exposição à dioxina ocasiona diversos efeitos negativos sobre o organismo, como malformações fetais, câncer, diabetes, atraso do desenvolvimento mental, endometriose e anormalidades no sistema imunológico. Mais preocupante ainda é que um estudo recente apontou que a população de países industrializados já está (ou estão próximos) dos níveis de dioxina que pode ocasionar efeitos maléficos sobre na saúde.
A melhor forma de controlar e prevenir a liberação da dioxina é por meio da incineração adequada de material hospitalar e doméstico. Já a melhor forma de prevenir a exposição a esta substância é por meio do controle de processos industriais para diminuir a presença de dioxina nos alimentos.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

DIFERENÇA ENTRE PESO E MASSA

ALÔ PESSOAL!
Mais uma dica para os vestibulares,  a diferença entre peso e massa.
Leiam a reportagem abaixo:
Parece mais milagroso do que lipoaspiração, mas é apenas física: uma pessoa com 70 quilos pesaria apenas 11,6 quilos na Lua. Mas se essa mesma pessoa viajasse para Júpiter, o gigante gasoso do Sistema Solar, seu peso subiria para mais de 165 quilos.
Isso não acontece porque engordamos ou emagrecemos ao visitar outros objetos espaciais. Para entender essa mudança nos números, é preciso ter em mente que massa e peso são duas coisas completamente diferentes. 

Na astronomia e na física, massa é a quantidade de matéria de um corpo. Essa quantidade de matéria não se altera quando alguém viaja da Terra para a Lua, por exemplo. Já o peso é o cálculo da força da gravidade que corpos gigantes, como a Terra e a Lua, exercem sobre outros corpos - inclusive o seu.
Isso quer dizer que os números que vemos na balança da farmácia são, na verdade, um cálculo do seu peso, tendo como base a força da gravidade do planeta Terra. Se você pegar essa balança emprestada do dono da farmácia, viajar até a Lua e usá-la, o visor vai exibir um número que corresponde a apenas 16,57% do valor que você viu na Terra.
A teoria da atração gravitacional funciona assim: todo objeto com massa atrai outro objeto que também tenha massa. Só que, quanto maior a massa de um objeto, mais atração ele exercerá sobre outros - principalmente sobre objetos menos massivos que estão próximos.
É por isso que a gente não sai voando por aí: a Terra tem quantidade de massa suficiente para exercer força de atração gravitacional em tudo que há na superfície dela.
A Lua, no entanto, já não é tão massiva quanto a Terra e sua força gravitacional é bem menor. Por isso, os astronautas que estiveram lá apareciam nos vídeos da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) dando pulos gigantes, como se tivessem flutuando: a gravidade lunar exerceu uma força bem menor sobre os corpos deles.
Mas a força de gravidade não depende do tamanho do objeto. Depende da massa. Essa pessoa de 70 quilogramas quando pisar na superfície do Sol, que é gigante e tem muita massa, vai passar a pesar 1.895 quilos. Só que se essa viagem for para uma estrela anã-branca, que é bem menor do que o Sol, essa pessoa vai pesar 91 milhões de quilos!
As anãs-brancas são normalmente estrelas muito pequenas, mas cheias de massa. Essa massa toda está comprimida em um espaço menor - em algumas delas, é como se pegássemos um fusca e o comprimíssemos para ele ficar do tamanho de um grão de areia.
Consultoria: Gustavo Rojas, físico da Universidade Federal de São Carlos e representante brasileiro do ESON (ESO Science Outreach Network) e do GTTP (Galileo Teacher Training Program).

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